segunda-feira, 11 de abril de 2016

Coxinha de mortadela? Não, obrigado.


Esse não é um texto pacifico, desses que pedem a união dos brasileiros, a comunhão de ideias, dar as mãos pelo país ou outro desses clichês. Este é, na verdade, um clamor pela discordância. Um pedido para que você não concorde com o seu amigo. Diga claramente: Não! Eu não concordo com você,eu penso de outra forma.

Os antigos donos do famoso discurso "não gosto de política" hoje são os mais sábios cientistas políticos. Não estudaram a conjuntura socioeconômica e política do país, tampouco conhecem mais que alguns trechos isolados da Constituição Federal, mas sabem de maneira clara e simples qual é a solução para os problemas do país.

Dentre todos as posições politicas e ideológicas, existe claramente em toda civilização, e não se pode negar, uma Direita e uma Esquerda. (Na verdade, pode negar, sim, pois é isso que esse texto pede).

O problema maior (se é que sou digno de apontar um e ainda qualifica-lo) está na covardia dos esquerdistas, que se calam diante de conversas recheadas de preconceitos e conservadorismo, e também nos direitistas que negam a todo momento fazer parte desta vertente, geralmente escorados em mais um clichê, o do "não sou de direita nem de esquerda, quero um Brasil pra frente".

Esse texto vem pedir a extinção das coxinhas de mortadela, não porque quero mata-las, mas porque elas simplesmente não existem.

Outro pedido é a extinção dos analfabetos políticos, àqueles que confundem a política com a politicagem, àqueles que enxergam o partido "X", como sendo a definição de direita ou esquerda. Esses existem, sim, e aos montes. Mas não desejemos a morte como motivo para que o IBAMA decrete-os como extintos. Desejemos a alfabetização; Que a TV e os "memes" do Facebook ou do Whatsapp não sejam seus professores.

Se assuma mais, se cale menos, aprenda mais. Mais legal que concordar com o amigo é discordar e alongar a conversa. Discussões não são para perder ou vencer...

Quanto ao "discorde mais", sinta-se a vontade para discordar inclusive de tudo que está escrito acima.


quarta-feira, 28 de outubro de 2015

São Paulo escolheu os presídios


  O estado de São Paulo vive a expectativa do fechamento de 94 escolas da rede pública. O governador Geraldo Alckmin já anunciou a nova função de 66 prédios, faltam 28. 

  Professores, estudantes e familiares têm se mobilizado constantemente contra esta atitude, porém, geralmente são contidos com extrema violência. 

  Um estudante do 9º ano do Colégio Américo Brasiliense, em Santo André, não se conforma com o fechamento das escolas: “minha escola é uma das melhores da cidade, mas sofre com falta de ventiladores, cadeiras quebradas e principalmente a falta de água, nos banheiros e nos bebedouros”. A solução encontrada pelo governador é simples, fechar as portas. 

  Contrapondo-se a isso, o estado de São Paulo tem 11 penitenciárias em construção. Elas foram anunciadas por Alckmin no ano passado. A cidade de Lavínia, próxima a Araçatuba, conta com três unidades instaladas, tendo, segundo dados do IBGE, cerca de 50% de sua população encarcerada. 

  Outra informação que escancara a preferencia do governador por penitenciárias em relação às escolas está no salário pago aos funcionários dessas duas instituições, o governo estadual paga aos seus professores o piso salarial da categoria, cerca de R$1.900,00, enquanto os carcereiros recém contratados recebem aproximadamente R$2.700,00. 

  Poderíamos sugerir que Geraldo Alckmin passasse alguns meses em alguma escola, para aprender a interpretar melhor a situação de nosso estado e das nossas crianças, mas como o governador já completou todos os seus estudos e tem esse apreço especial por unidades prisionais, este blog sugere que alguma cadeia seriam um bom lugar para que nosso líder passe algumas temporadas, vamos esperar que a justiça, que é lenta e caolha, ajude nosso governador.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Jesus. Fusca ou Porshe?


O grupo Face da Morte, em meados de 99, sugeriu em uma de suas músicas que Jesus viria ao Brasil não de jumento, como foi à Jerusalém, mas em um Fusca, ano 67, bem diferente da “sugestão” apresentada pelo nosso presidente da câmara.

Em meio às já comprovadas contas ilegais de Eduardo Cunha na Suíça, surge um novo assunto, que até então não apresenta nada de ilegal, apenas um prato cheio para as gozações.

Cunha é proprietário de mais de 100 domínios na internet que usam o nome “Jesus”. Dentre eles o Jesus.com, que é dono de três carros de luxo: um Ford Edge, um Ford Fusion e um Porshe Cayenne S, do ano de 2013, avaliado em cerca de 500 mil reais. Este modelo é campeão entre jogadores de futebol e celebridades que adoram ostentar o que ganham.

Como dito anteriormente, nada ilegal, apenas um tanto contraditório. Jesus, um rapaz que sempre pregou a pobreza como virtude, que induzia os seus a terem apenas o necessário, é representado em um domínio dono de carros de luxo.


E aí, Jesus... vem de Fusca ou Porshe Cayenne?


Link da música: https://www.youtube.com/watch?v=5cXshIGLsQU


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Sobre os protestos pela educação...


Hoje (09/10), em meio a um protesto contra a eminente ameaça de que cerca de 150 escolas tenham suas portas fechadas pelo governo estadual, professores e estudantes foram agraciados com a já tradicional cordialidade da PM paulista.

Dezenas de imagens mostram a população em caminhada pacifica até o momento da intervenção da policia. Em determinado momento, na avenida paulista, duas pessoas foram detidas: um professor de Sociologia, e em seguida um cinegrafista que filmava a situação.

O caso por qual protestavam, a nova “organização” da Educação, proposta pelo Imperador...ops, pelo governador Geraldo Alckmin, é uma afronta ao povo paulista, que sofre constantemente com salas de aula superlotadas.


A atitude da PM mostra o quanto nossos policiais são manipulados, pois é fato que muitos dessa organização têm filhos que precisam da educação pública, porém, mesmo em uma causa justa, apartidária e pacifica, eles refletem a total falta de respeito que há do seu patrão, o governador, para com a população, fazendo com que uma manifestação pacífica ganhe requintes de guerra.  
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